Torcedor xinga Antônio Carlos Mantuano, vice-presidente geral do Botafogo, após desembarque da equipe no Rio de Janeiro (Foto: Gustavo Rotstein) |
Uma multidão recebeu os jogadores do Fluminense no Aeroporto
Internacional do Rio de Janeiro após a heroica vitória que deu ao
Tricolor a classificação para as oitavas de final da Libertadores. Quase
uma hora depois e com alguns metros de distância, no mesmo local, 12
integrantes de uma torcida organizada do Botafogo hostilizaram o elenco
alvinegro, que desembarcou no fim da tarde desta quinta-feira, após o
empate em 1 a 1 com o Avaí, que eliminou o time da Copa do Brasil.
Elegendo alguns alvos, eles chegaram muito perto da agressão física,
exigindo que eles deixassem General Severiano. Somália, Alessandro,
Fahel e Caio foram as principais vítimas do grupo.
Encarados frente a frente, eles ouviram xingamentos. Cinco policiais e
dois seguranças do Botafogo tentaram conter a revolta dos vândalos, que
também buscavam integrantes da diretoria para fazer cobranças.
- Rala do Botafogo, Alessandro. A gente não aguenta mais você! - gritou um deles, encarando o lateral-direito, que não respondeu.
- Rala do Botafogo, Alessandro. A gente não aguenta mais você! - gritou um deles, encarando o lateral-direito, que não respondeu.
- Vai embora daqui, seu mentiroso! - disse outro, quase nariz com nariz
com Somália, que em janeiro relatou em uma delegacia um falso
sequestro-relâmpago.
Enquanto isso, os policiais observavam e intervinham apenas quando havia um grande risco de violência.
- Cadê o Fahel? Cadê o Anderson Barros? - esbravejou um torcedor, referindo-se ao volante e ao gerente de futebol, respectivamente.
Loco Abreu e Jefferson foram poupados pelos manifestantes. O uruguaio ainda chegou a tentar conversar com alguns, mas não conseguiu, tamanha era a revolta de todos. Enquanto os demais jogadores entraram no ônibus da delegação, o atacante se dirigiu a um carro particular e ouviu:
- Ajuda a gente a cobrar deles!
À espera de um taxi do lado de fora do aeroporto, o vice-presidente geral do Botafogo, Antônio Carlos Mantuano, também foi encarado e xingado pelos torcedores. No entanto, não respondeu. Ao seu lado estava o meia Bruno Tiago, que ouviu cobranças. Com um olhar atônito, o jogador, que pela primeira vez defende um clube de grande expressão, não escondeu que o incidente o amedrontou.
Enquanto isso, os policiais observavam e intervinham apenas quando havia um grande risco de violência.
- Cadê o Fahel? Cadê o Anderson Barros? - esbravejou um torcedor, referindo-se ao volante e ao gerente de futebol, respectivamente.
Loco Abreu e Jefferson foram poupados pelos manifestantes. O uruguaio ainda chegou a tentar conversar com alguns, mas não conseguiu, tamanha era a revolta de todos. Enquanto os demais jogadores entraram no ônibus da delegação, o atacante se dirigiu a um carro particular e ouviu:
- Ajuda a gente a cobrar deles!
À espera de um taxi do lado de fora do aeroporto, o vice-presidente geral do Botafogo, Antônio Carlos Mantuano, também foi encarado e xingado pelos torcedores. No entanto, não respondeu. Ao seu lado estava o meia Bruno Tiago, que ouviu cobranças. Com um olhar atônito, o jogador, que pela primeira vez defende um clube de grande expressão, não escondeu que o incidente o amedrontou.
- Assusta um pouco, porque vi meus companheiros quase sendo agredidos.
Mas não temos outra saída a não se trabalhar para mudar essa situação -
afirmou ele, que foi o único a falar com a imprensa no aeroporto.
Postar um comentário
Gostou da notícia então divulgue-a