“As pessoas inteligentes não usam”, diz Bruno Mazzeo sobre o Twitter!

“As pessoas inteligentes não usam”, diz Bruno Mazzeo sobre o Twitter!

Um dos primeiros famosos a aderir ao Twitter, Bruno Mazzeo concedeu uma entrevista à “Revista da TV”, do jornal “O Globo”, e detonou as pessoas que continuam usando o microblog.

“Twitter é um erro. Não tenho o menor arrependimento de ter saído. As pessoas inteligentes não usam. A minha empresária mudou a senha, eu não a tenho mais”, disse o ator que não chegou a deletar sua conta.

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No ar atualmente na novela “Cheias de Charme”, onde interpreta o empresário Tom, Mazzeo também comentou a associação de seu nome ao humor. Ele se incluiu entre os atores “que trabalham com comédia há muito tempo na TV, no teatro e no cinema” e detonou Rafinha Bastos.

“A minha turma é muito mais legal. Mas, de repente, veio essa galera do stand-up, e eles começaram a se definir como se fossem o último biscoito da caixinha. O Rafinha Bastos praticamente inventou o humor, né? Ele dá entrevistas sobre o humor como se não existisse o gênero antes dele. Só que faz um programa que não chegou a um ponto no ibope. Com essa galera do stand-up eu não compartilho. E nem gosto de assistir, acho bobo, monótono. É uma opinião minha.”

Descartando o rótulo de arrogante, Mazzeo explicou que aprendeu com o pai, o humorista Chico Anysio, morto em março deste ano, aos 80 anos, a defender suas convicções: “O meu pai me ensinou que o sucesso é acidente de percurso. Se cochilar, o cachimbo cai. Ele era uma referência muito forte, em todos os sentidos: na conduta, no pé no chão, no profissionalismo. Estou aqui hoje falando com você graças à influência dele”.

O ator também relembrou como foram difíceis os dois últimos anos de vida de seu pai e se emocionou ao falar sobre o momento do adeus. “Acho que ele só foi quando quis, quando cansou. Foi um baque, uma sensação que só quem passou sabe. Mas, ao mesmo tempo, achei todas as homenagens que ele recebeu tão bonitas. Isso dá um certo conforto. Valeu a pena, não dá para reclamar. Se reclamasse seria até egoísmo da minha parte. Ele viveu 80 anos como quis, fez o que quis. Saiu de Maranguape (CE). Foi uma vida cumprida dignamente”, falou.